Segundo o jornal Gulf News, Dubai possui - antes mesmo do lançamento de sua segunda operadora de telefonia móvel - uma penetração de 125%. Ou seja, existem 125 celulares para um grupo de 100 habitantes.
No Brasil, a penetração é de 51,26 celulares para um grupo de 100 habitantes (fonte: http://www.teleco.com.br/ncel.asp).
Conclusões:
1) Para a nova operadora, sua entrada no mercado dos EAU será um desafio e tanto. Precisará de bons argumentos para convencer seu público-alvo a trocar de número de celular;
2) Dada a baixa penetração (em outras palavras, a baixa quantidade de habitantes com celulares na população), à primeira vista, Brasil e África são potenciais mercados a serem explorados. Todavia, essa capacidade dormente de crescimento esconde-se atrás uma barreira intransponível, advinda da triste realidade: esses quase 50% da população é a parcela de baixa renda, com baixa escolaridade e cujas necessidades diárias mais urgentes estão muito aquém das facilidades do mundo moderno - celular, computador pessoal, internet, internet banda-larga, TV a cabo, etc. E o debate pré-eleição também ficou aquém das necessidades do país, resumindo-se em tentar demonstrar quem é o menos permeável à corrupção.
31.10.06
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