25.3.07

Ainda no zôo: os macaquinhos e a verdade

É verdade? É mentira? Isto aconteceu mesmo? "O sheik é boca-suja", "estava me enamorando do sheik, mas preciso repensar"...

Para que não haja dúvidas ou polêmicas, 3 versões. Liberdade de escolha! Cada um escolhe a que lhe convir. O importante é que apenas a verdade - absoluta, indelével, pura e bonita - prevalesça.

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(1) Os macaquinhos dourados


Mostrou os dentes: a sua frente, outros dois pequeninos e um grandão. Não se intimidaram e avançaram. Em um pulo o macaquinho dourado se pendurou na corda. Outro pequenino saltou e puxou seu rabo, mas ele escapou. Subiu como uma bala e atravessou pela passagem para a jaula ao lado onde um macacão dourado calmamente tirava pulgas de uma macaca dourada. O macaquinho entrou debaixo de suas pernas, e ficou ali. O macacão olhou para trás com indiferença, mas o grandão resolveu não arriscar. Mas os pequeninos sim: corriam, mordiam o macaquinho e fugiam. Até que o macaquinho dourado correu atrás. Atrás dele veio o grandão. O macaquinho fugiu e voltou para a outra cela e quando estava no ar, entre uma corda e outra, o grandão com um tapa o jogou para o chão. Lá embaixo os dois pequeninos o esperavam: pularam por cima. O macaquinho gritou alto e defendeu-se valentemente: puxou com os braços e pernas e mordeu, mas foi imobilizado.

O grandão que apenas olhava a cena, aproxima-se. Posiciona-se, escolhe a região da mordida, abre a boca e...

Correria na jaula: um senhor de bigodes se aproxima e com uma bacia e vai jogando uvas pelos buracos da grade. Os macaquinhos agora só pensam em comer uvas.

A fome do macacão é outra: levantou o rabo da macaca tirou uma, duas, três pulgas, e ficou ali sentado, calmo, mascando pulgas, enquanto os outros macaquinhos comiam uvas.

O público bateu palmas e a menina de preto que ria disse:

- Esses macaquinhos...

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(2) Os macaquinhos dourados


O macaquinho dourado mostrou os dentes: a sua frente, outros dois pequeninos e um grandão. Não se intimidaram e avançaram. Em um pulo o macaquinho dourado se pendurou na corda. Outro pequenino saltou e puxou seu rabo, mas ele escapou. Subiu como uma bala e atravessou pela passagem para a jaula ao lado onde um macacão dourado calmamente tirava pulgas de uma macaca dourada. O macaquinho entrou debaixo de suas pernas, e ficou ali. O macacão olhou para trás com indiferença, mas o grandão resolveu não arriscar. Mas os pequeninos sim: corriam, mordiam o macaquinho e fugiam. Até que o macaquinho dourado correu atrás. Atrás dele veio o grandão. O macaquinho fugiu e voltou para a outra cela e quando estava no ar, entre uma corda e outra, o grandão com um tapa o jogou para o chão. Lá embaixo os dois pequeninos o esperavam: pularam por cima. O macaquinho gritou alto e defendeu-se valentemente: puxou com os braços e pernas e mordeu, mas foi imobilizado.

O grandão que apenas olhava a cena, aproximou-se calmamente. Levantou o rabo do macaquinho imobilizado, examinou com os olhos, lambeu o orifício rosado a sua frente. Posicionou-se e executou. O macaquinho gritou, o público riu. Uma, duas, três. Coisa rápida. Por fim, afastou-se. Lambeu novamente o orifício, lambeu sua genitália e ficou ali sentado, calmo, mascando uma gosma branca pegajosa, enquanto os três macaquinhos corriam para o outro lado da jaula.

O público bateu palmas e a menina de preto que ria disse:

- Esses macaquinhos...

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(3) Os macaquinhos dourados


O macaquinho dourado mostrou os dentes: a sua frente, outros dois pequeninos e um grandão. Não se intimidaram e avançaram. Em um pulo o macaquinho dourado se pendurou na corda. Outro pequenino saltou e puxou seu rabo, mas ele escapou. Subiu como uma bala e atravessou pela passagem para a jaula ao lado onde um macacão dourado calmamente tirava pulgas de uma macaca dourada. O macaquinho entrou debaixo de suas pernas, e ficou ali. O macacão olhou para trás com indiferença, mas o grandão resolveu não arriscar. Mas os pequeninos sim: corriam, mordiam o macaquinho e fugiam. Até que o macaquinho dourado correu atrás. Atrás dele veio o grandão. O macaquinho fugiu e voltou para a outra cela e quando estava no ar, entre uma corda e outra, o grandão com um tapa o jogou para o chão. Lá embaixo os dois pequeninos o esperavam: pularam por cima. O macaquinho gritou alto e defendeu-se valentemente: puxou com os braços e pernas e mordeu, mas foi imobilizado. Um dos pequeninos levanta o rabo do macaquinho dourado e cotuca com o dedo seu ânus.

O grandão que apenas olhava a cena, aproxima-se e empurra o pequenino. Levantou o rabo do macaquinho imobilizado, examinou com os olhos, lambeu o orifício rosado a sua frente. Posiciona-se e…

Correria na jaula: um senhor de bigodes se aproxima e com uma bacia e vai jogando uvas pelos buracos da grade. Os macaquinhos – pequeninos ou não – esquecem-se do papel de dominadores e dominados e executam encenam a peça do cativador e seus cativos.

A fome do macacão é outra: levantou o rabo da macaca que não se opôs às lambidas do parceiro em sua genitália. Ele então se posicionou e executou. Uma, duas, três. Coisa rápida. Por fim, afastou-se. Lambeu novamente ambas as genitálias e ficou ali sentado, calmo, mascando uma gosma branca pegajosa, enquanto os outros macaquinhos comiam uvas.

O público bateu palmas e a menina de preto que ria disse:

- Esses macaquinhos...

Um comentário:

iglou disse...

Estou completamente confusa. Percebi que a macacada comeu pulgas e uvas, mas resta uma outra dúvida: Quem comeu quem nessa suruba simiesca?