28.6.07

Rito de passagem: casamento hindu



Havíamos chegado às 5h da manhã de ônibus de Udaipur e ficáramos no teto da pensão até as 6h para ver o sol nascer e a cidade acordar nos terraços. Não há ar condicionado, as pessoas dormem no terraço das casas e acordam com os primeiros raios de sol. Às nove horas da manhã, um batuque insistente e um burburinho entram pela janela do quarto.


Nos dias que se sucederam, foi possível notar que o batuque se espalhava por toda a cidade: estávamos às vésperas de um casamento coletivo hindu na cidade, Jodhpur. Mais de 50 casais... nos dias que antecediam o evento, os noivos, vestidos à carater, eram levados pelos vizinhos e parentes em uma passeata pelas pequenas vielas da cidade várias vezes ao dia. Eles na frente, o resto atrás, com seus tambores e fogos de artifício.

O casal da foto estava de saída, ao lado da pousada, na entrada do caminho para o castelo mughal.



Assim que a foto foi tirada, o rapaz ao lado, irmão ou primo da vítima, pede: "Agora só eu e ele!". Pois não.

21.6.07

Eu já sabia...

Al Shatha Tower: a pior torre de Dubai. Eu ainda vou comentar um pouco mais sobre ela, mas por ora, fica aqui o abaixo-assinado que alguém publicou na rede e que já conta com mais de 300 assinaturas virtuais (o melhor de tudo são os comentários que as pessoas têm deixado lá).

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Al Shatha Tower: the worst tower of Dubai. I will still comment a little bit more about it, but so far, stay with the petition that someone published on the net and which is already with more than 300 virtual signatures (the best are the comments people have left there).

Fête de la musique

Aujourd'hui c'est le 21 juin, jour que la France s'arrête pour simplement célébrer la Musique. Une bonne occasion pour voir que mon Français est de plus en plus pire... néanmoins (mot très joli, élégant), Le Monde a publié une liste très d es concerts qui auront lieu à France et ailleurs, une bonne utilisation du Google Maps. Malhereusement, il n'y a rien à Dubaï.

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Hoje é 21 de junho, dia em que a França para para simplesmente celebrar a Música. O Le Monde publicou um lista de concertos que ocorrerão na França e por aí, fazendo bom uso do Google Maps. Infelizmente, não há nada em Dubai.

19.6.07

Ao vencedor...


Olhe bem para as cebolas acima: ambas estão à venda lado-a-lado no Spinneys. Uma proveniente dos EUA, a outra é paquistanesa. Uma custa 4,5 DH/Kg, a outra 2,25 DH/kg.

Quando uma embalagem informa que um produto é geneticamente modificado, a primeira reação em geral é de rejeição. O mesmo acontece quando há duas embalagens igualmente bonitas, uma delas com as palavrinhas mágicas "produto orgânico" ou "ecologicamente correto". A escolha recai sempre para esta que possui a senha para um mundo melhor. Se o preço não é impeditivo, é claro.

Olho novamente para as cebolas. Com todo o respeito aos pequenos produtores paquistaneses, mas é difícil sentir qualquer tipo de simpatia por suas cebolas vendo-as assim, ao lado das cebolas estadunidenses, maiores, de casca lisa, brilhante e uniforme; sem marcas de mofo ou umidade e que aparentam ter crescido na estante da sala, com direito a limpeza e polimento semanal.

Entre elas, uma diferença tecnológica provável de um século. Mas qual seria a melhor escolha para o planeta? Qual é a melhor para mim?

"Ao vencedor, as batatas". E as cebolas, seu Machado, vão pra quem? O Spinneys está fechando... o filipino na balança me olha curioso e impaciente... pronto: 2 estadunidenses, 1 paquistanesa.

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To the winner...

Take a look at these onions above: both were on sale side-by-side at Spinneys. One from USA, another from Pakistan. One being sold at 4.5 DH/Kg , another at 2.25 DH/Kg.

When a packing informs that a product is genetically modified, first reaction in general is of rejection. The same happens when in front of two packing equally beautiful, one of them with the magic words “organic product” or “ecologically correct”. The choice falls on the one which porsuits the password for a better world. If the price is not restrictive, of course.

But I look again to these onions. With all respect to the small Pakistani farmers, but is difficult to fell any kind of empathy for their onions seeing them in this way, close to the American onions, bigger, with a uniform, brilliant and smooth shell, without any traces of mildew or moisture and that seem to be grown on the top of a furniture in th living room, with weekly cleaning and polishing.

Between then, a probable technological difference of one century. But which is better for the Planet, which is better for me?

“To the winner, potatoes”. And what about onions, Mr. Machado, who deserves them? Spinneys is closing, the Filipino clerk look at me curious and impatient… ok: 2 American and 1 Pakistani.

17.6.07

E quem não pedala...



... paga pedágio. A partir de 1o de julho, Salik: o que há de mais moderno para coletar o seu dinheirinho. Em dois pontos: Garhoud Bridge e Sheik Zayed em frente ao Mall of the Emirates. 4 dh na ida, 4 dh na volta.

Mas antes disso, todo motorista precisa comprar o adesivo de cobrança automática: 100 dh (50 dh de inscrição, 50 dh que já fica de créditos em sua conta).

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And who does not cycle... pay tolls. From 1st July, Salik: what is the most modern to collect your money. In two points: Garhoud Bridge and Sheik Zayed Road, close to Mall of the Emirates. 4 dh to go, 4 dh to come back.

But beforehand, every driver must buy the sticker for automatic toll: 100 dh (50 for the subscription, 50h will stay as credits in their private account).

A última fronteira

Na entrada do edifício, o rapaz de bigode recebe de braços esticados para carregar as sacolas de compras:

- O senhor trouxe o visto?
- Sim! Conversei hoje com meu amigo de Jebel Ali, aqui está.
- Muito obrigado, sir!

No apartamento, ele deixa as compras na entrada e se despede:

- Mais alguma coisa?
- Hmm... não. Muito obrigado!
- Boa noite.
- Boa noite.

Ele retira o ragol, a hattra e a pequena touca da cabeça, deixa-as sobre o sofá e agora retorna ao motivo inicial da visita:

- Venha ver os quartos.

Apresenta uma das duas suítes:

- Essa está alugada por 10.

Segue então para os dois quartos que compartilham um banheiro:

- E este é o quarto que seria para você. Todo mobiliado! Veja bem: não é qualquer imóvel. Tudo decorado com o que há de melhor, e com bom gosto. Ao menos na minha opinião. Fui eu mesmo que decorei!

Papéis de parede de listras verdes e detalhes florais. Cama grande com adornos barrocos. Na parede um quadro de vaso. Cortinas na mesma cor da coberta: tecido verde metálico semi-brilhante. Um luxo. De fato, gosto não se discute.

- E então, gostou?
- Sim, muito, mas veja bem... eu tenho a minha mobília...
- Ah! Mas isso é fácil de resolver. Eu posso comprar e colocá-la em algum de meus outros imóveis.
- Mas a questão do preço...
- Bom, isso é negociável. Você tem algum dia da semana livre?
- O que é esta porta?
- Este é o quarto de empregadas que te falei. Esse é 3 mil, mas a porta está trancada hoje... mas podemos negociar, se você trabalhar para mim. Preciso de alguém para ajudar a controlar a contabilidade de meus negócios, e vejo que você tem boa índole, é de confiança.
- E como seria este trabalho?
- Sente-se. - Ele vai até a cozinha e volta com uma latinha de suco de goiaba e continua:
- Gostou da vista? Olha essa decoração! Essa é a parte da casa que mais gosto.

Sofá com adornos combinando com uma mesa de centro com adornos que não combinam com a TV de plasma, mas ficariam bem com um gramofone. No chão, jaz a pele de um felino, com a boca grande e olhos bem abertos. Na parede, um quadro de cavalo, na outra, um outro grande quadro com paisagens bucólicas de uma Europa medieval.

- Mas qual é o tipo de trabalho que você oferece?
- Eu preciso de um ajudante para meus negócios. Você é do Brasil, né? Uma de minhas idéias e começar a importar coisas do Brasil. Coisas que haja por lá e que não haja cá.
- O que, por exemplo?
- Você é que pode me dizer! Você é de lá, deve saber. Mas entenda as possibilidades financeiras por trás disso: o Brasil é hoje a última fronteira para os árabes. China? Todo mundo já está saturado de coisas chinesas. Índia? A Índia é aqui. Europa? Estados Unidos? Eles pegam um avião nas férias e pronto, já conhece tudo. Mas o Brasil não! Eles não conhecem nada do país, e tem muita curiosidade em conhecer. Quando você volta para o Brasil? Seria perfeito! Você poderia me guiar pelo país e me mostrar coisas que poderíamos trazer para cá.
- O que por exemplo?
- Vou dar um exemplo: nós poderíamos trazer comprar uma fazenda, e criar animais que hajam por lá, e que não hajam cá.
- Vacas?
- Não! Macacos, por exemplo.
- Criar macacos?! Em uma fazenda?!
- Sim!
- Veja bem... não dá.
- Por que não?
- Olha... uma fazenda de macacos? Não daria certo. Macacos são animais nômades e territorialistas, não dá para criar uma fazenda, como gado. Eles precisam de uma floresta e de uma grande área para viver.
- Ah, então a gente pode pegá-los na mata e trazer para cá.
- Veja bem... tráfico de animais é crime. Não dá para trazê-los.
- Como não? A gente pode colocá-los dentro da mala de mão, bem apertadinho, e trazer.
- Olha, não funciona isso. Isso dá cadeia. Não dá.
- E aqueles papagaios gigantes?
- Arara? É animal silvestre também. Não dá.
- Ah, que pena... - ele bebe um pouquinho mais de suco pensativo e torna ao assunto - então a gente pode comprar uma fazenda e criar outros animais. Há uma série de outros animais que há por lá e que não há por aqui. Lhamas, por exemplo...
- Lhamas não são do Brasil... são dos Andes, Bolívia, Peru...
- Ah... mas a gente pode comprá-los na Bolívia e criá-los na fazenda no Brasil, não pode?
- Olha... acho que o bicho não vai se adaptar. Mas enfim...
- Tá. Então pense em alguma coisa. Há artistas no Brasil? A gente poderia alugar um apartamento como esse e organizar uma noite brasileira, com exposição de obras de arte. No meio da noite, entrariam um grupo daquelas pessoas que dançam para fazer uma exibição. As pessoas querem ver isso, e elas pagarão o preço. Se for por exemplo, 100 dh, iríamos encher o apartamento.
- Poderíamos trazer artesanatos.
- Isso. E músicos? Dançarinos? Poderíamos organizar um show noturno. Traríamos os artistas e eles receberiam um salário e mais uma porcentagem nas vendas. Assim, ele ganha e nós também. Poderíamos deixá-los em uma casa em Ras Al Khaiman com diversas facilidades durante o dia: jet ski, campo de golfe, e à noite, eles trabalham.
- É uma boa idéia.
- E como é o mercado de iates no Brasil? O preço é melhor que aqui? Poderíamos comprar iates lá no Brasil e vendê-los por aqui.
- Iates? Não tenho a menor idéia.
- Pesquise para mim, por favor.
- Sim...
- Poderíamos comprar um grande iate, e montar dentro dele um restaurante típico brasileiro, com banda e dançarinos... as pessoas pagariam para viajar nele, seria um sucesso. E espero que a legislação brasileira não seja tão chata quanto à alemã. Eu quase comprei um navio do exército alemão da época da segunda guerra, mas o governo alemão barrou. Que gente complicada! Imagine o navio ali embaixo (apontando para a Marina), com um restaurante dentro... seria fanstástico!
- Sim, sim... pois é, já está tarde.
- Ok. Mas pense nisso.

A caminho do elevador, uma última reflexão:

- Escute: veja o mundo de possibilidades a sua volta. Veja esses apartamentos: poderíamos alugar dois deles, você contrataria as garotas do Brasil... faríamos um clube privê.
- Ok. Boa noite.
- Ok. Pense nisso. Aguardo seu telefonema amanhã.
- Ok. Boa noite.
- Boa noite.

No dia seguinte, não telefonou.

Free delivery


In Dubai, quase todo restaurante, bar, cafeteria, farmácia, supermercado, mercadinho tem serviço de entrega gratuito.

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In Dubai, almost all restaurant, bar, cafeteria, pharmacy, supermarket, grocery has free delivery service.

O preço das coisas


Homus - 7 dh
Tabule - 7 dh
Mutabal - 7dh
Fatuche - 10 dh

Suco de chikoo (grande) - 10 dh

Entrega - gratuita

Homus - 7 dh
Taboule - 7 dh
Mutabal - 7 dh
Fatoush - 10 dh

Chikoo's juice (large) - 10 dh

Delivery - Free

16.6.07

Bilal, o empresário



Carga pesada? Chama o Bilal!

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Sorry, it has no meaning in other language. In (Brazilian) Portuguese, Bilal is a very special word.

Quick Hands

They don't ride a bicycle

Police recommendation in Al Ain to people ride their bikes only in residential areas exposes the authorities' mentality that bicycles are not part of the traffic. Bu they are: people use it seriously to commute or even to work (as shown by the article), not only to ride inside a compound.

Police would better advise drivers that high speed is tighly connected to letal colisions between cars and pedestrians/cyclists rather than restricting bycicles.

I still will check this information, but heard that India - with its chaotic streets shared by monkeys, elephants, cows and even people in bycicles, trucks and cars - has proportionaly less deaths on traffic than Dubai, with its brand-new highly signalised roads. The reason: people go slower there.

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A recomendação da polícia em Al Ain para que as pessoas pedalem apenas em áreas residenciais expõe o pensamento das autoridades de que bicicletas não são parte do tráfego. Mas elas são: muita gente a usa seriamente para ir e vir do trabalho, ou até mesmo para trabalhar (como mostra a própria reportagem), e não apenas para pedalar dentro de um condomínio fechado.

A Polícia faria melhor se orientasse motoristas que alta velocidade está intimamente ligada a colisões letais entre carros e pedestres/ciclistas ao invés de restringir o tráfego de bicicletas.

Ainda vou checar esta informação, mas ouvi dizer que a Índia - com suas caóticas ruas compartilhadas por macacos, elefantes, vacas e até mesmo pessoas em bicicletas, caminhões e carros - tem proporcionalmente menos mortes no trânsito que Dubai, com suas novas e bem sinalizadas ruas. A razão: as pessoas vão mais devagar por lá.

14.6.07

Paddling in Honolulu

For those who consider learning to paddle race kayaks (surf ski, to be precise) here in Honolulu:

http://www.dubaipaddlingschool.com/

And this the website of the club:

http://www.dskc.net/

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Para aqueles que querem aprender a remar em caiaques de corrida (surf ski, para ser mais exato) aqui em Honolulu:

http://www.dubaipaddlingschool.com/

E esse aqui é o endereço do clube:

http://www.dskc.net/

12.6.07

Domingo de Páscoa


Dia de trabalho, 22h. Ligar o ar condicionado, acender as luzes. O ponteiro indica: assim não se chega em casa. Ligar o rádio e assim ser assim lembrado pelo radialista filipino de que se trata de um dia especial.

Será que chega ao posto? Chegou.

- Full?
- Full.

Ah sim, é um dia especial. Mas como transformar às 22h um dia que fora comum em um dia especial? Logo à frente, um letreiro: “Burger King”. Dia especial: famílias ocidentais reunidas, comendo batatas fritas e bebendo refrigerantes. Dia comum: famílias jantando em uma lanchonete de posto de gasolina.

O telefone toca: “Estamos todos reunidos! Feliz dia especial!”. Hora de desligar o telefone, desligar o carro, desligar o rádio: jantar especial.

- Good evening, sir! Which lunch do you want? Big-ultra burger? Extra ultra large French fries? Super-size coke?
- Beans burger and small bottle of water, please.
- Anything else, sir?
- No, thanks.

Um senhor ao lado de bigode, vestido em sua candura, hatra e ragol, sugere:

- Olha, a opção mais barata é você pedir dois do número 3 e com isso ganha mais duas batatas-fritas e um refrigerante! Isso não está no cardápio!

- Obrigado!

- Hei, você é brasileiro, não é?

- ?! Sim, mas... como você descobriu?

- Pelo sotaque. Eu visitava muito o Brasil enquanto estudava nos Estados Unidos... e meu irmão ainda está lá.

Ele diz um nome. Nome familiar. Coincidências de um mundo ultra-conectado. “Você está com pressa? Vamos jantar juntos.”

Dia especial: jantar com um desconhecido que traz notícias da terra natal, que vai contando enquanto se curva sobre a mesa para não sujar a candura impecavelmente branca:

- Eu gosto muito do Brasil. Quando estive por lá da última vez, viajei por todo o país: Amazônia, Pantanal, Foz do Iguaçu... Fortaleza, Recife, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro...

- Que bacana!

- Oh, Brasil! A Amazônia, que natureza! Rio de Janeiro! Boas lembranças... que lugar maravilhoso, tudo é colorido. E as mulheres? Como as mulheres são simpáticas! Você está andando no calçadão de Copacabana e elas já vêm conversar. Iani, são simpáticas e baratas: por menos de 100 dólares e elas já vinham com a gente. Serviço completo...much muchcla.

- Pois é...

- ... Rio de Janeiro, olha... que lugar. E as drogas? Como são baratas e puras! Um rapaz chegou e me ofereceu cocaína. Olha... quatro dias sem dormir...

- Sério?

- Sim! Fiquei até preocupado. Eu queria dormir mas não conseguia. Eu tremia...

Este tema é tabu não apenas nesta parte do globo e é sabido da existência de uma inteligência nos Emirados, os CIDs. Eles andam a paisana e, segundo dizem, “jogam verde para colher maduro”. Seria este o caso? Seria prudente não emitir comentários a respeito das histórias e apenas repetir:

- Sério?

- Sim. Mas você sabe, né? Nos EUA, é muito perigoso usar cocaína.

- Ah é? Por que?

- Porque lá eles misturam com muitas outras coisas, não faz bem para a saúde. No Brasil é mais barato e é puríssima! Deve vir direto ali da Colômbia.

Silêncio na mesa. Ele então resolve mudar de assunto:

- E você sabe quem está procurando lugar para morar?

- Sim. Eu. O que você tem para oferecer?

- Tenho vários imóveis, mas o que tenho a oferecer é um quarto em um apartamento de alto-padrão.

- Quanto?

- Qual é o seu orçamento?

- Até quatro.

- Hmm... os quartos são luxuosos, todos mobiliados... mês passado, aluguei um por dez.

- É, está fora...

- ... mas eu tenho um menor, que era o quarto de empregada. Esse eu posso fazer mais barato. Você tem tempo-livre?

- Não muito. Por que?

- Eu preciso de um contador, alguém independente, de confiança, que me ajude a gerenciar meus negócios. Creio que você tem este perfil. Se você trabalhar em tempo-parcial para mim, posso abater do preço do aluguel. Em todo caso, não custa nada olhar o apartamento, quer ver?

- Sim. Quando?

- Agora!

- Mas... são quase 0h...

- Não há problema. Vamos lá.

No caminho para os carros, ele ainda diz antes de seguir com seu 4x4 V8 pela Shaikh Zayed Road:

- Este carro é seu? Preciso de um carro menor, para economizar combustível. Quer vender?

Tênis



Converse All Star, made in Brazil (Rua Augusta, São Paulo, Brazil):

R$ 52 = US$ 26 = 98 DH
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Double Sport, made in China (Carefour, Mall of the Emirates, Dubai, UAE):

24,95 DH = US$ 6,79 = R$ 13,23